Nesta semana estivemos visitando a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) de Passos.
Eu e Cássio Caliari lá estivemos para conhecer e preparar uma matéria a respeito daquela instituição que poucos conhecem.
Lá chegando fomos recebidos pela Dra. Renata, vice-presidente da instituição e que logo nos mostrou algumas facetas que nem mesmo sonhávamos que lá existissem.
Também acabamos por conhecer o Sr. Antonio César, presidente da instituição, que com muito ânimo e educação passou a nos mostrar o que realmente era essa tal “Apac”.
Primeiramente o detento com sentença transitada em julgado depois de passar por uma avaliação psicológica dentro da cadeia pública é transferido para aquela associação.
Lá chegando fica por trinta dias em observação e só depois deste período é que passará a ter certo trânsito dentro da instituição.
A partir deste momento a Apac fica responsável pela observação e avaliação deste “recuperando” que passa a viver dentro de um programa de recuperação, que se for por este levado realmente a sério, a sua vida irá mudar totalmente, se possível quando de lá sair, sairá com uma profissão.
O “recuperando” naquele local tem a possibilidade de estudar e cursar até o ensino médio, o que em outras instituições não teria nunca esta possibilidade.
Todos os serviços são de responsabilidade dos “recuperandos”, a limpeza do ambiente, a preparação da comida de todos e inclusive o trabalho em uma padaria própria, como também em uma horta.
O “recuperando” em regime fechado fica separado daquele que conseguiu junto a Justiça Pública do direito da semi-liberdade.
O trabalho e assistência dada pelos funcionários, diretores e voluntários surtem grande efeito junto aos que ali estão em recuperação.
Notei que aquele que tem a oportunidade de ali estar, apesar de estar literalmente preso, tem totais condições de franca recuperação e reinserção completa em nossa sociedade.
Entendo que todos que tiverem condições de lá visitarem que o façam, pois assim, tenho certeza que você dará um grande valor nos trabalhos desenvolvidos por aquelas pessoas que ali labutam para dar melhores condições às pessoas que devem a nossa sociedade e que às vezes nunca tiveram chance e nem oportunidade de conseguirem sair desta vida de crimes a que eles estavam acostumados.
Como Delegado de Polícia aposentado, como ex-diretor da Cadeira Pública de Uberaba, Patrocínio e Poços de Caldas e tendo trabalhado efetivamente em cadeias de várias localidades, entendia que pessoas que transgridem lei e fazem desta prática seu meio de vida não tinham retorno e nunca voltariam à nossa sociedade como pessoas de bem.
Confesso publicamente que estava errado, visto que depois de conhecer a Apac percebi que o que realmente acontece é que estas pessoas ficam encarceradas em cadeias públicas e em penitenciárias apenas para literalmente pagar uma penitência e não para se reintegrarem a nossa sociedade como pessoa de bem.
Vi com meus próprios olhos bandidos que em épocas passadas se apresentavam altamente perigosos vivendo na Apac e trabalhando em uma pequena oficina fazendo trabalhos manuais e tratando os seus colegas, funcionários, diretores e visitas com urbanidade e respeito como nunca tinha visto em toda a minha vida profissional.
Notei que realmente as cadeias públicas e as penitenciárias são depósitos de gente e um verdadeiro criatório de animais perigosos, visto que nestes locais não existe a mínima chance da verdadeira reinserção em nossa sociedade, destes pobres seres que ali vegetam.
A Apac tem muito a oferecer à nossa sociedade, porém tem muitas necessidades e muitas despesas nem sempre cobertas com a verba oficial que lhes é remetida, faltam-lhes material humano, faltam-lhes verbas para terminar a construção de alguns anexos importantíssimos à aquela instituição.
Aqueles que por acaso tem algum tempo para dar aulas para os “recuperandos”, aqueles que tem condições para fazer alguma doação em numerário ou gêneros alimentícios, roupas remédios, materiais de construção, aqueles que são profissionais liberais da área de saúde, engenharia que tenham um mínimo de tempo para atender naquele local, solicitamos que o façam, pois temos certeza que além de ter prestado um belíssimo serviço a nossa sociedade, Deus em sua bondade infinita os recompensará.
Apenas uma visita a Apac tornarão estas minhas palavras realmente concretas e tenho certeza, lhes dará uma nova visão do detento e da possibilidade de sua reinserção na sociedade.
Os egressos da Apac necessitam de emprego, confiança e, sobretudo respeito como seres humanos que efetivamente são.
Lembrem-se, muitos que caíram na vida do crime são iguais a nós, com todos os nossos defeitos, com todos os nossos desejos, porém nunca tiveram nenhuma chance na vida e se por acaso tiveram alguma chance as desperdiçaram, infelizmente.
Eles merecem uma chance, eles merecem uma nova vida, eles merecem ser inseridos novamente em nossa sociedade.
Acreditem, a Apac é sem dúvida uma construtora vidas!
Eu e Cássio Caliari lá estivemos para conhecer e preparar uma matéria a respeito daquela instituição que poucos conhecem.
Lá chegando fomos recebidos pela Dra. Renata, vice-presidente da instituição e que logo nos mostrou algumas facetas que nem mesmo sonhávamos que lá existissem.
Também acabamos por conhecer o Sr. Antonio César, presidente da instituição, que com muito ânimo e educação passou a nos mostrar o que realmente era essa tal “Apac”.
Primeiramente o detento com sentença transitada em julgado depois de passar por uma avaliação psicológica dentro da cadeia pública é transferido para aquela associação.
Lá chegando fica por trinta dias em observação e só depois deste período é que passará a ter certo trânsito dentro da instituição.
A partir deste momento a Apac fica responsável pela observação e avaliação deste “recuperando” que passa a viver dentro de um programa de recuperação, que se for por este levado realmente a sério, a sua vida irá mudar totalmente, se possível quando de lá sair, sairá com uma profissão.
O “recuperando” naquele local tem a possibilidade de estudar e cursar até o ensino médio, o que em outras instituições não teria nunca esta possibilidade.
Todos os serviços são de responsabilidade dos “recuperandos”, a limpeza do ambiente, a preparação da comida de todos e inclusive o trabalho em uma padaria própria, como também em uma horta.
O “recuperando” em regime fechado fica separado daquele que conseguiu junto a Justiça Pública do direito da semi-liberdade.
O trabalho e assistência dada pelos funcionários, diretores e voluntários surtem grande efeito junto aos que ali estão em recuperação.
Notei que aquele que tem a oportunidade de ali estar, apesar de estar literalmente preso, tem totais condições de franca recuperação e reinserção completa em nossa sociedade.
Entendo que todos que tiverem condições de lá visitarem que o façam, pois assim, tenho certeza que você dará um grande valor nos trabalhos desenvolvidos por aquelas pessoas que ali labutam para dar melhores condições às pessoas que devem a nossa sociedade e que às vezes nunca tiveram chance e nem oportunidade de conseguirem sair desta vida de crimes a que eles estavam acostumados.
Como Delegado de Polícia aposentado, como ex-diretor da Cadeira Pública de Uberaba, Patrocínio e Poços de Caldas e tendo trabalhado efetivamente em cadeias de várias localidades, entendia que pessoas que transgridem lei e fazem desta prática seu meio de vida não tinham retorno e nunca voltariam à nossa sociedade como pessoas de bem.
Confesso publicamente que estava errado, visto que depois de conhecer a Apac percebi que o que realmente acontece é que estas pessoas ficam encarceradas em cadeias públicas e em penitenciárias apenas para literalmente pagar uma penitência e não para se reintegrarem a nossa sociedade como pessoa de bem.
Vi com meus próprios olhos bandidos que em épocas passadas se apresentavam altamente perigosos vivendo na Apac e trabalhando em uma pequena oficina fazendo trabalhos manuais e tratando os seus colegas, funcionários, diretores e visitas com urbanidade e respeito como nunca tinha visto em toda a minha vida profissional.
Notei que realmente as cadeias públicas e as penitenciárias são depósitos de gente e um verdadeiro criatório de animais perigosos, visto que nestes locais não existe a mínima chance da verdadeira reinserção em nossa sociedade, destes pobres seres que ali vegetam.
A Apac tem muito a oferecer à nossa sociedade, porém tem muitas necessidades e muitas despesas nem sempre cobertas com a verba oficial que lhes é remetida, faltam-lhes material humano, faltam-lhes verbas para terminar a construção de alguns anexos importantíssimos à aquela instituição.
Aqueles que por acaso tem algum tempo para dar aulas para os “recuperandos”, aqueles que tem condições para fazer alguma doação em numerário ou gêneros alimentícios, roupas remédios, materiais de construção, aqueles que são profissionais liberais da área de saúde, engenharia que tenham um mínimo de tempo para atender naquele local, solicitamos que o façam, pois temos certeza que além de ter prestado um belíssimo serviço a nossa sociedade, Deus em sua bondade infinita os recompensará.
Apenas uma visita a Apac tornarão estas minhas palavras realmente concretas e tenho certeza, lhes dará uma nova visão do detento e da possibilidade de sua reinserção na sociedade.
Os egressos da Apac necessitam de emprego, confiança e, sobretudo respeito como seres humanos que efetivamente são.
Lembrem-se, muitos que caíram na vida do crime são iguais a nós, com todos os nossos defeitos, com todos os nossos desejos, porém nunca tiveram nenhuma chance na vida e se por acaso tiveram alguma chance as desperdiçaram, infelizmente.
Eles merecem uma chance, eles merecem uma nova vida, eles merecem ser inseridos novamente em nossa sociedade.
Acreditem, a Apac é sem dúvida uma construtora vidas!
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