Estão crucificando os agentes penitenciários da cidade de Paraíso!

É um absurdo certos órgãos ditos corregedores juntamente com dois deputados da comissão de direitos humanos se arvoraram em seres superiores, acima da lei e simplesmente julgarem antes de apurar o fato, simplesmente acusam em público agentes de segurança do presídio daquela cidade, como também uma juíza de direito daquela comarca de vários ilícitos dentre eles o de tortura sem nenhuma prova cabal!
Esse pessoal peca ao fornecer nomes dos investigados à imprensa, esse pessoal peca quando julga antes de apurar, esse pessoal peca no afã de aparecer na mídia, esse pessoal peca, por fim, quando invertem o ônus da prova.
Invertem sim, visto que “a quem acusa cabe o ônus da prova”. Ora, se já no início das investigações “os apuradores” chamam a imprensa e declaram que a situação naquele presídio é comparada a um campo de concentração nazista, até parece que eles não conhecem a realidade das nossas cadeias, até parece que os nossos presídios são hotéis de cinco estrelas.
Invertem o ônus da prova quando acusam e solicitam o imediato afastamento destes funcionários e não dá a eles a menor chance de defesa, obrigando-os a desesperadamente provarem que são inocentes, desesperadamente por que pelo menos um deles adentrou na justiça solicitando o direito de defesa.
Os deputados da Comissão de Direitos Humanos de nossa Assembléia Legislativa falam em comportamento nazista por parte dos agentes de segurança, ocorre que quem age como nazista são justamente eles, visto que não dão chances dos funcionários de se defenderem e o pior, invertem o ônus da prova.
Como Delegado de Polícia, tive a oportunidade de comandar várias operações visando coibir rebeliões e assim evitar fugas e danos ao patrimônio público em várias cadeias em nosso estado, nas cadeias de Uberaba, Patrocínio e Conceição das Alagoas, onde encarei as piores situações.
As polícias, civil e militar, naquelas oportunidades, enfrentaram dentro das galerias destes presídios, ação violenta por parte dos presos sendo que foram atirados contra nós água quente, óleo quente, fezes e vários vidros de maionese cheios de cabeças de fósforo que depois de acesos explodem, vindo a lesionar vários policiais.
Na cadeia de Patrocínio na região do Alto Paranaíba depois de uma destas rebeliões, estes mesmos deputados lá compareceram e tentaram fazer conosco o mesmo que fazem hoje com os agentes penitenciários de Paraíso, só que naquela oportunidade cerquei-me de todas as medidas preventivas para justamente evitar ações por parte daqueles que apenas querem aparecer acusando os agentes públicos de crimes contra os direitos humanos, assim naquela oportunidade a ação nefasta destes deputados que somente defendem os bandidos não deu certo.
Ora, será que somente os presos têm direitos? Será que policiais e agentes penitenciários não são também humanos e não têm direitos?
Ora, a verdade cabe em todos os lugares, entendo que se houve excessos os agentes devem pagar por seus erros, porém os fatos devem ser antes de tudo apurados e depois com direito de ampla defesa deverão ser julgados e por fim condenados ou não.
Os agentes penitenciários de Paraíso é que estão sendo torturados psicologicamente por estes abusos cometidos por deputados da comissão de direitos humanos e pelo pessoal da corregedoria dos presídios da defesa social, é verdadeiro absurdo!
Direitos fundamentais destes servidores estão sendo negados, tanto é que um deles teve que impetrar recurso judicial para ter o seu direito de defesa preservado.
A imagem e os nomes do diretor do presídio de Paraíso como também da juíza de direito daquela comarca foram exibidos pelos “pseudo-investigadores” à imprensa como um troféu, agredindo em muito o direito de imagem destas pessoas.
Como se vê este caso está cheirando muito mal e deve ser mais bem apurado por órgãos isentos; os fatos talvez não sejam da forma que estão sendo expostos para imprensa por este pessoal.
Entendo que a Constituição Federal deva ser cumprida, entendo que os direitos fundamentais dos cidadãos devam ser preservados.
Vivemos no Estado Democrático de Direito, assim o direito deve ser para todos!

Exemplo a ser seguido

Nesta última quarta-feira fui entrevistado na Rádio Globo sobre assuntos gerais e dentre eles acabou-se iniciando uma discussão sobre a possibilidade da federalização da Fesp.
Como é de conhecimento público o PSDB governou nosso estado por oito anos e não estadualizou a Fesp, quando muito em um ato teatral declarou nossa Fundação de Ensino Superior como “Campus da UEMG”.
O Deputado Federal e Presidente do PSDB, Nárcio Rodrigues, mesmo sendo amigo do Presidente do Conselho Curador da Fesp, Fábio Kallas, neste espaço de tempo não moveu uma palha sequer para conseguir a estadualização de nossa fundação.
Já em sua terra natal, a cidade de Frutal, Nárcio Rodrigues levou o maior campus da UMEG do interior de Minas.
Tive a oportunidade de falar com ele sobre este fato e ele acabou por declarar que fez por sua terra porque lá obteve mais de 80% dos votos. Ora, então por Passos este deputado nunca fará nada! Assim pelo visto podemos desistir da estadualização de nossa fundação enquanto o PSDB estiver no poder.
Entendo que nem por isso devemos desistir de lutar por Passos e pelo ensino superior público em respeito aos alunos de nossa terra e dos alunos de nossa região.
Tive a grata satisfação de saber que na vizinha cidade de Piumhi, um grupo de cidadãos, tendo inclusive entre eles o nosso amigo “Tuta” e liderado por ninguém menos do que a figura lendária de “Tátá Tomé” que se prepara para doar para uma Universidade Federal, a faculdade de Direito e Administração daquela cidade, e sendo que os bens móveis e imóveis daquela faculdade pertencem ao próprio “Tatá Tomé’’, ou seja, ele abre mão de bens móveis e imóveis de alto valor para servir à sua terra!
Então durante a entrevista e no calor de minha fala acabei por desafiar a pessoa do Presidente do Conselho Curador da Fesp, Fábio Kallas, a convocar um grupo de cidadãos de nossa terra para que sejam efetuados estudos para levantar a possibilidade jurídica da doação dos bens da Fesp à alguma Universidade Federal para que assim seja procedida a federalização da nossa Fundação de Ensino Superior.
Acabei também por conclamar o Prefeito Municipal e os Vereadores para também ajudarem na realização deste sonho que há muito ronda as nossas imaginações.
Isso é uma homenagem aos mais de dois mil alunos da Fesp e também à todos aqueles que sonham com um diploma de curso superior e não têm condições financeiras de pagar uma faculdade tão cara como é a Fesp, apesar de seus cursos serem os mais fracos da região.
Naquela oportunidade acabei também contando à todos a respeito das inúmeras ações de cobrança que a Fesp mantém contra seus alunos, pois a fundação é particular e vive do pagamento dos alunos, porém se fosse ou estadualizada ou mesmo federalizada nada disso estaria acontecendo.
Neste momento novamente desafio a pessoa de Fábio Kallas, Presidente do Conselho Curador da Fesp para que faça alguma coisa real em prol de uma escola de ensino superior pública em nossa cidade e que deixe de lado os seus interesses e os interesses pessoais dos membros daquela conselho em favor de nossa juventude e daqueles que hoje são os alunos de nossa fundação.
Desejo lembrar a todos que a Fundação de Ensino Superior de Passos é sem dúvida uma propriedade do povo e não de um grupo que hoje lá se encastelou e dirige a nossa fundação como bem quer ou como bem entende.
É hora de luta, é hora de união em prol do ensino superior público em Passos, enfim é hora do interesse público ser sem dúvida algo maior que os interesses de grupos.
Nossos jovens merecem mais. Passos que é a nossa terra merece muito mais!
A ação dos cidadãos de Piumhi é sem dúvida um exemplo a ser seguido, é um exemplo, antes de tudo de cidadania!

Parabéns, Passos querida!

Passos faz no próximo dia quatorze, 152 anos de existência.
Quantos foram aqueles que viveram e morreram trabalhando por nossa terra? Quantos foram os que deram o melhor de si pela nossa cidade?
Fico imensamente feliz e humildemente penso que de alguma forma ajudei a esta cidade que tanto admiro, com meu trabalho como policial civil por quase toda a minha carreira.
O meu negócio sempre foi segurança pública, sempre vesti a camisa da segurança em Passos e na região, sempre combati o tráfico de drogas e os crimes violentos e assim gosto de me sentir útil a esta cidade.
Lembro que no dia 12 de fevereiro do ano de 1979 por volta das 6 horas da amanhã aqui desembarquei procedente de Belo Horizonte, tendo vindo para esta cidade para prestar serviços como Detetive da Polícia Civil e aqui minha vida mudou.
De lá para cá muita “água passou por baixo da ponte”, aqui me casei, aqui nasceu meu casal de filhos e nesta linda cidade tenho os meus amigos e aqui estão todos os meus poucos bens materiais.
Hoje como Delegado de Polícia aposentado, único representante da região no Conselho Estadual de Recursos Hídricos, ainda me vejo em condições de trabalhar por minha querida cidade.
No mês de dezembro do ano passado, tive a felicidade de ser agraciado com o titulo de cidadão honorário de Passos e até hoje me emociono quando me lembro daquele momento mágico em que me tornei cidadão desta cidade que tanto amo.
Nestes trinta anos de vida nesta cidade já tive, como a maioria, bons e maus momentos, momentos de angústia e dor, como também de alegrias e glória.
Neste tempo nasceram meus filhos e filhos de meus amigos, pessoas que hoje em sua maioria também são meus amigos, infelizmente já vi morrer vários amigos e conhecidos.
Tenho o imenso prazer em me declarar cidadão de Passos por onde quer que eu vá, assim homenageando esta terra e seu maravilhoso povo.
Povo ordeiro e trabalhador, constituído basicamente de pessoas de bom costume e pais de família, gente boa que não gosta de mentira e que ama a sua terra e os seus costumes.
Passos merece o nosso carinho e o nosso amor, sentimentos que devem ser demonstrados pelos gestos de cidadania e pelo trabalho por nossa terra.
Minha terra, ah! Como gosto de me sentir um cidadão de Passos, um verdadeiro passense, como quero trabalhar por esta terra e este povo até o fim de meus dias.
Desejo que por toda a minha caminhada por esta vida, tenha condições de prestar mais e melhores serviços a Passos.
Sei muito bem que nossa cidade já foi vitima de administrações municipais incompetentes, sei muito bem que por aqui passaram políticos que mais pensaram em si próprios do que em nossa cidade. Ora! Passos merece mais, merece o nosso trabalho, merece o nosso respeito, enfim merece o nosso amor.
Como morador desta belíssima cidade, como cidadão passense, desejo o melhor para ela.
Tenho o maior orgulho de ser de Passos, tenho a maior satisfação de saber que meus filhos aqui nasceram e que me casei com uma mulher também nascida nesta cidade.
Para Passos, muita saúde administrativa, muitas felicidades e a este povo maravilhoso de nossa cidade, saúde, paz, moradia trabalho e segurança e educação, desejo a todos, tudo de bom!
Parabéns, Passos querida!

Deveríamos rir ou deveríamos chorar? Eis a questão!

Li estes dias um artigo da escritora Lya Luft e em seu texto ela discorria sobre o modo de criação dos filhos nos dias de hoje, como também da forma de atuação do estado no que tange ao envolvimento de nossos jovens com o crime e das penas imputadas a estes.
Ela em seu texto diz que nós pais temos medo de dar ordens e limites ou até mesmo castigos a nossos filhos e assim iniciar-se-ia uma espécie de crise de autoridade já no início, dentro de nossos lares.
Que adolescentes saudáveis são tratados a mamadeira e sanduíches por pais desorientados e receosos de exercer qualquer comando, iludidos por uma série de psicologismos falsos.
Jovens infratores são tratados pelo estado como imbecis, embora espertos, e como inocentes, mesmo que perversos estupradores, frios assassinos, traficantes e ladrões.
Estariam os pais levando na brincadeira a questão do erro e do castigo, e o estado à questão do crime e da punição.
Existem nos dias de hoje a banalização da má educação em casa e na escola, e do crime fora delas, e tem consequências dramáticas que hoje já não conseguimos avaliar a dimensão deste problema.
Em lares onde existe a autoridade, esta é considerada atrasada, antiquada e chata. Se nas famílias e nas escolas isso é um problema, na nossa sociedade, com nossas leis falhas, sem rigor nem coerência, isso se tornará com o tempo uma verdadeira tragédia urbana.
Não deveríamos falar em policiais corruptos, pois a maioria destes é honesta e honrada, ganha vergonhosamente pouco, arrisca e às vezes perde a vida, e pouco a sociedade liga para este fato.
Nesta nossa cultura do absurdo, pequenos crimes levam seus autores a passar anos em um destes lixões de gente chamados de cadeias, enquanto bandidos perigosos entram por uma porta e saem por outra em nossas cadeias, para simplesmente voltar a cometer crimes.
Muito crime e pouco castigo, castigo excessivo ou brando demais, leis antiquadas ou insuficientes, cidadãos dentro de casa, é a bandidagem no controle da rua.
Pais com medo de filhos, professores insultados pela meninada sem educação.
Sem limites em casa e sem punição fora dela. Leis ruins e prisões lotadas de gente em condições animalescas.
Pois bem, esta escritora nos dá uma aula de cidadania, visto que ela nos fala a verdade.
Nós pais não sabemos hoje criar os nossos jovens e o nosso estado com suas leis fracas faz com que estes mesmos jovens passem a fazer parte deste exército de marginais e drogados.
As nossas prisões não ressocializam ninguém e apenas fazem aumentar a periculosidade destes jovens que em tese seriam pessoas de bem.
As nossas ruas são uma fábrica de viciados em drogas, uma fábrica de bandidos e prostitutas e nada fazemos e o estado finge que faz alguma coisa e realmente nada faz.
Jovens cometem crimes e nem sabem a extensão de seus atos, visto que não aprenderam desde sua tenra idade a diferença entre o bem e o mal.
Os pais não mais lhe dão educação, visto não saberem mais o que realmente podem fazer e o que não podem, às vezes quando punem o fazem em demasia ou muito brandamente e normalmente deixam de punir fingindo nada ter acontecido por maior que seja o erro, dando assim aos nossos jovens a sensação de impunidade.
A impunidade é a mãe de todos os crimes, a impunidade e o tráfico de drogas é o ponto de partida para toda esta violência que acomete e vitima a nossa sociedade como um todo.
Ou os pais passam a agir como educadores desde o nascimento de seus filhos, lhes ditando regras, lhes impondo limites, lhes apontando a diferença absurda entre o bem e o mal ou nossos jovens estarão fadados a um futuro desgraçado e nossa sociedade fadada ao caos e a tragédia social.
Ou o estado legal passa a penalizar o individuo que comete crimes, dosando exatamente a sua pena com base no resultado negativo de seus atos ilícitos ou nossa sociedade estará fadada a um futuro negro e sem nenhuma perspectiva de futuro.
Seria de rir, se não fosse de chorar!

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Para o Delegado de Polícia Civil aposentado, Wagner Caldeira, a indicação mostra que suas opiniões estão chegando aos cidadãos de maneira clara e objetiva. "É recompensador saber do reconhecimento de nossas opiniões sobre os temas que afetam todos os cidadãos no dia-a-dia", esclarece Caldeira.